Decerto que há muitas carências por aqui, a vários níveis, não é por acaso que as pessoas saem daqui para os grandes centros, muito facilmente me deparo com situações caricatas que tanto dão para rir como para chorar, por exemplo em Santarém fui dar uma volta de bicicleta e por um cabeço quando reparei estava em qualquer coisa que se assemelhava a uma horta, fui recebido com uma caçadeira, tive de fugir a sete pés, pelo mato a fora, ainda roubava lá as coves ao velhote. Já para não falar do desemprego, e muitos outros problemas sociais que pairam por aqui.
Mas quem por aqui anda, sente que há algo que só assim pode ser preenchido, só assim se nota o que é realmente chover, o inverno, a primavera a trovoada, a pureza de encontrar outras pessoas sem as ver como mais uma na multidão.
Aqui ficam a algumas fotos (Celestino), que representam aquilo que eu quero dizer, pois oriundo de um meio urbano às vezes apetece-me parar o carro só a saborear paisagens e os fenómenos da natureza e imaginar que gostaria que mais como eu os partilhassem comigo.
Terezinha, Carlão e Pedro o Voador, fotografados por Celestino, reporter da Magnum.
1 comentário:
concordo contigo zé!!!podes n ter o acesso facil a tudo cmo na cidade, o coforto, civilização, mas por outro lkado tens paz de espírito e contacto permanente com a natureza e isso é simplesmente maravilhoso...enjoy it!!
grande abraço!!
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